Passo.
E por mim tudo passa.
Passam as pessoas
Passam os carros
Passam os prédios
Passa o tempo.
Se sigo ou se fico não importa
Apenas passo, passo
na fúria de um tornado.
Não tenho vontades
Não possuo desejos
Pois, em meus passos
lentos e frágeis,
Passo
Passo
E me desfaço.
By Kletus Peregrinus
This entry was posted on dezembro 29, 2010 at 19:37 and is filed under Poesias. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed.
You can leave a response, or trackback from your own site.
Deixe um comentário